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Supermercadista: você sabe quanto perde com furtos internos?

FURTOS_INTERNOS

Desenvolver e planejar um bom plano de prevenção de perdas é essencial para qualquer varejista do setor supermercadista. Aliás, em qualquer segmento, diga-se de passagem. Nesse cenário de perdas, os furtos têm um grande peso. Segundo a 6ª Pesquisa de Perdas no Varejo Brasileiro, elaborada pela Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe), em 2022 os furtos totalizaram 26,23% das perdas (16,62% de furtos externos e 9,61% de furtos internos), ficando atrás apenas dos erros operacionais, com 28,73%.

O que chama a atenção no setor supermercadista são os índices crescentes de furtos internos. No último estudo sobre eficiência operacional, apresentado no Smart Market Abras 2024, organizado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o quesito furtos internos apresentou índice de oportunidade de eficiência de operacional de 23% (em 2023 ele foi 17%). No geral, o índice de eficiência no varejo alimentar caiu de 98,21% para 98,13%. Outras oportunidades de ganho estão concentradas em furtos externos (61%), à frente de erros operacionais (59%), desvios operacionais (28%) e erros administrativos (13%).

 

Os itens mais furtados no varejo supermercadista

No varejo supermercadista, quando falamos em furtos internos, uma das primeiras coisas que é preciso saber é o ranking de itens mais visados pelos colaboradores mal-intencionados. Nos últimos tempos, segundo Emerson Freitas, conselheiro da Abrappe, surgiram como favoritos a furtos pelo valor agregado e facilidade de venda no mercado paralelo os seguintes produtos: café, azeite, shampoo, condicionadores, chocolate, cerveja, refrigerante, bebidas destiladas, tabaco e carnes nobres.

Esses são produtos que podem ser facilmente escondidos em bolsas, mochilas e bolsos, dificultando o monitoramento por parte do time de prevenção de perdas. Mas o furto interno não se resume apenas à ocultação de mercadorias.

Os furtos internos podem acontecer por violação de embalagens (o funcionário pode retirar ou substituir o conteúdo de embalagens), contagem incorreta (colaborador pode entregar um número inferior do que foi registrado), peso adulterado (na pesagem, o funcionário pode alterar o peso da mercadoria) e empilhamento falso (entregador monta uma camada de produtos a menos do que foi contratado).

 

Tome medidas preventivas para combater os furtos internos

Mas, afinal, quais medidas o supermercadista pode tomar para diminuir os índices de furtos internos em sua rede. “Normalmente o confinamento, ou seja, estanterias ou armários de exposição com controle de acessos, sistemas eletrônicos de proteção e uma exposição mais comedida”, argumenta Freitas.

Aqui vale lembrar as áreas mais sensíveis da operação para perdas originárias de furtos internos. Varia de acordo com o modelo de negócios, mas varejo de proximidade tem área de estoque como grande problema, pois habitualmente tem espaços pequenos e de fácil acesso. “A área de checkout dependendo dos artigos posicionados na frente de caixa também pode gerar grandes desvios”, afirma o conselheiro da Abrappe.

Freitas também dá dicas para que o supermercadista otimize as perdas oriundas de furtos internos. “É fundamental contar com mecanismos de proteção eletrônica e promover o confinamento de artigos pequenos com controle de acesso. Fazer a exposição da mercadoria em locais mais visíveis pela equipe de segurança, manter sempre colaboradores próximos fazendo arrumações ou organizações nesses locais com artigos visados também são essenciais”, destaca.

 

Investir em tecnologia é essencial para reduzir prejuízos

Segundo Emerson Freitas, investir em tecnologia também é essencial para ao menos inibir os furtos internos. Ele sugere, por exemplo, a utilização de sistemas de CFTV inteligente, proteção com cadeados eletrônicos e barreiras de proteção para reduzir os riscos de intrusão. “Também é preciso sempre investir em agentes de prevenção bem treinados e instruídos, manter os times de lojas aculturados à gestão de riscos e prevenção e promover campanhas de engajamento e reconhecimento”, afirma.

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