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Los Angeles revela que 200 casos de roubos praticados pelo crime organizado no varejo foram abertos em 2023

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Por Santa Monica Daily Press, 2 de fevereiro de 2024

Conteúdo original

No dia 1º de fevereiro, o promotor distrital George Gascón, do Condado de Los Angeles, nos Estados Unidos, anunciou, durante uma coletiva de imprensa, que “aproximadamente 200” casos de roubos praticados pelo crime organizado no varejo, especialmente cometidos por jovens e adolescentes, foram movidos pelo escritório. 

“O roubo organizado no varejo não é um crime sem vítimas, ele causa insegurança aos clientes nas lojas e traz prejuízos aos varejistas”, disse Gascón. “Quando vimos um aumento nos crimes, comprometi-me a responsabilizar esses indivíduos. Através da minha parceria com a Força-Tarefa Organizada contra Roubos no Varejo, conseguimos rastrear muitos dos infratores e levá-los à justiça”, completou.

Esses casos foram arquivados em 2023 através dos esforços das forças-tarefa organizadas do varejo, que são compostas por agências regionais de aplicação da lei e pelo Ministério Público. “Temos vários parceiros com quem temos trabalhado. Eles foram fundamentais para o sucesso em levar esses suspeitos à justiça. Quero agradecer especificamente ao Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles e aos departamentos de polícia de Beverly Hills, Burbank, Torrance e de Santa Monica por nos apoiar a força-tarefa com seus profissionais da lei em todas as abordagens”, disse Alan Hamilton, vice-chefe do Departamento de Polícia de Los Angeles.

 

200 casos envolvendo adultos e menores de idade

De 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2023, a Procuradoria-Geral da República ajuizou pelo menos 200 processos envolvendo casos de adultos e menores de idade, a maioria envolvendo múltiplos réus, nos termos do Código Penal 490.4. Esse código considera crime um grupo organizado de duas ou mais pessoas roubar mercadorias de um comerciante com a intenção de revenda. Isso se aplica a comerciantes online e varejistas de lojas físicas.

De acordo com Hamilton, em 29 de janeiro de 2024, a força-tarefa tinha 33 casos ativos e assumiu a responsabilidade investigativa por 263 denúncias em toda a região envolvendo crimes organizados no varejo em múltiplas jurisdições.

Rob Peacock, capitão interino de Crimes Graves do Departamento do Xerife de Los Angeles, disse: “Desde o início de nossa força-tarefa, prendemos 438 suspeitos relacionados a roubos no varejo e 309 casos foram arquivados com sucesso. Não estamos focados apenas nos indivíduos responsáveis pelos roubos, mas também naqueles que estão na cadeia criminosa, como os motoristas de fuga, aqueles que os abrigam e os que vendem a mercadoria roubada”, destacou. Hamilton também disse que 16 armas de fogo foram recuperadas durante as investigações da força-tarefa.

 

Investimento para ampliar a segurança

Em resposta a uma pergunta feita pelo Daily Press sobre a taxa de criminalidade em Santa Monica e a necessidade de contratar segurança terceirizada, Peacock disse: “Solicitamos uma doação com nossa força-tarefa e recebemos US$15,6 milhões do Estado. Isso nos permite promover operações e oferecer nossos serviços em todo o condado de Los Angeles”.

“Eu sei que Santa Monica recebeu parte dessa doação, mas estamos mais do que dispostos a entrar e ajudar, ser um multiplicador de forças e ajudá-los. Fazemos operações blitz e elas são muito bem-sucedidas. Prendemos provavelmente mais de 100 pessoas apenas em operações blitz. Então isso mostra que estamos sendo proativos e estamos aqui para ajudar outras cidades”, afirmou Peacock.

“O combate ao crime organizado no varejo vai exigir um esforço de grupo. Não é apenas um problema policial. Não é apenas um problema da DEA. Os varejistas têm que se apropriar, alguns deles têm que fortalecer suas localizações, investir mais segurança e dificultar os roubos de mercadorias. Temos que continuar a ser agressivos na prisão de pessoas e, depois de as prendermos, elas precisam ser responsabilizadas”, disse Peacock.

“Algumas pessoas simplesmente saem e reincidem, reincidem e reincidem, e o problema não é resolvido. As pessoas veem consequências reais das suas ações quando são presas e colocadas numa posição em que não possam cometer esses crimes, ou seja, estarem na prisão, isso pode ajudar a resolver o problema”, afirmou Peacock.

Embora alguns casos estejam pendentes, as sentenças podem variar de liberdade condicional à prisão estadual e podem incluir acusações, como roubo organizado no varejo, roubo, roubo de segundo grau, conspiração e recebimento de propriedade roubada.

Além disso, a força-tarefa trabalhou para recuperar milhões de dólares em bens roubados que foram devolvidos aos varejistas. De acordo com o Gabinete do Procurador, US$ 188 mil em mercadorias foram devolvidos à Saks Fifth Avenue em Beverly Hills, outros US$ 250 mil em bens recuperados foram devolvidos à Kevin Jewellers e centenas de milhares de dólares foram devolvidos à Target e à CVS.

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