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Boa gestão do estoque parado contribui para lucro no varejo

LEILÕES_ESTOQUE

A 7ª Pesquisa Abrappe de Perdas no Varejo Brasileiro, cujos resultados foram revelados no dia 26 de junho, mostrou que “apostas comerciais, níveis de estoque parado elevado e faturamento abaixo do planejado em alguns setores, influenciaram o crescimento das perdas no mercado brasileiro”. De acordo com o estudo, “o prejuízo [das empresas respondentes] que, mesmo com o aumento do faturamento, pode ter representado uma elevação de até 10% [em relação ao ano de 2022]. Isso significa que o valor do prejuízo pode ter chegado a impressionantes R$ 34,9 bilhões”.

De fato, a bilionária cifra em perdas no varejo impede que os negócios aumentem sua rentabilidade, alavanquem planos de expansão, ofereçam mais benefícios aos funcionários e invistam em áreas estratégicas como a de prevenção de perdas, por exemplo. Para efeito de comparação e para destacar a relevância do impacto dela no desempenho das organizações, essa quantia seria apenas inferior ao faturamento anual do Carrefour Brasil (R$ 115,4 bi) e Assaí (72,78 bi), de acordo com o Ranking Abras 2024. Ou seja, nenhum varejista a partir do terceiro colocado registrou em 2023 vendas maiores que o total das perdas registradas em todo o varejo brasileiro no mesmo período.

Um ponto importante levantado na pesquisa da Abrappe é que a maior parte das perdas estão relacionadas a quebras operacionais (produtos sem condições de venda ou perdas identificadas; pouco menos de 42,93%) e erros de inventário (9,46%). Em supermercados, especificamente, erros operacionais de inventários e estoque parado, bem como produtos sem condições de venda (por vencimento, perecibilidade e avarias), foram os grandes vilões que impediram resultados melhores. Nunca é demais lembrar que excesso de estoque ou ativos não utilizados e até mesmo materiais e equipamentos obsoletos e parados são contabilizados como passivos e classificados como bens com baixa liquidez e recursos financeiros empatados.

Problemas que comprometem o resultado – A gestão ineficiente dos estoques parados no varejo em geral (produtos fora de linha, avariados, não vendidos por baixa procura etc.) revela uma série de problemas que necessitam de atenção especial para não comprometer significativamente os resultados. Começamos pela baixa liquidez desses recursos empacados em alguma área da empresa, já que foram utilizados recursos financeiros para a sua aquisição e a sua venda sempre será por preço inferior ao gasto para adquiri-los, armazená-los, promovê-los e torná-los disponíveis nas gôndolas, prateleiras etc.

Se além da baixa liquidez o negócio também registra um alto endividamento, materiais, equipamentos e produtos em estoque devem ser alvo de ação urgente para transformá-los novamente em ativo, em dinheiro no caixa. Com isso, evita-se que se recorra a novos empréstimos bancários para a manutenção de um fluxo de caixa mínimo para honrar os compromissos com fornecedores e com instituições financeiras credoras.

Vale destacar ainda que a armazenagem desses estoques gera custos com estrutura física e funcionários para organizá-los e mantê-los. E, parados por muito tempo, eles podem ser danificados, sofrerem avarias, perderem a validade e sofrerem consequências danosas por efeito de temperatura e umidade, o que impede a sua comercialização.

No varejo de moda, a sazonalidade é a principal causa do problema. Produtos fora de linha, geralmente, pela troca do mostruário em razão da mudança da estação, obrigam as lojas a liquidá-los, geralmente pelo preço do custo ou inferior a ele.

Todas essas consequências mostram que estoque parado é sinônimo de prejuízo. Portanto, esse é um problema que realmente precisa ser evitado. Materiais e equipamentos obsoletos em estoque, além de veículos e imóveis sem uso em todos os segmentos do varejo e na indústria devem ser geridos de forma a permanecerem o mínimo possível de tempo parados. Isto é, devem ser transformados em ativo, em dinheiro no caixa, permanentemente e rapidamente.

Empresas em todo o território nacional e dos mais diversos segmentos, como Riachuelo, BRF, ESPN, Vivo e muitas outras, já testaram uma “novidade” que revela-se cada dia mais uma alternativa rápida, ágil e economicamente positiva para resolver o problema do estoque parado. Jairo Lopes, CEO da Lance Já Leilões, diz que já auxiliou todo tipo de empresa a fazer a gestão e a venda de ativos móveis e imóveis. “Tudo começa com a avaliação, identificação e organização deles em lotes, armazenagem em espaço próprio, se o cliente desejar, e a intermediação por venda direta ou leilão presencial, on-line ou simultâneo. Em síntese, o leilão resolve esse problema gigante, tão comum e que incomoda muitas companhias”, afirma o CEO da Lance Já Leilões.

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